Dando sentido para a vida
Meu blog pessoal. Aqui vou tentar marcar as atividades que já fiz, as ações que planejo realizar, esperanças e inquietações. Diferentemente de um diário de papel, discorro e divago mais:sobre arte, filosofia e self. Lembrar que: a todo momento estou falando comigo mesmo!
domingo, 2 de dezembro de 2018
Li a descrição das atividades e me identifiquei realizando cada uma delas. Eu gostaria de conhecer melhor na prática o trabalho de um "mensageiro". Já trabalhei com vendas/divulgação de produtos & serviços/entrevistas com questionários fechados e posso dizer com certeza que gosto do trabalho a nível operacional. Se eu receber um bom treinamento, produzirei bons resultados, com comprometimento e intensidade. Solicito com entusiasmo que me convidem a participar do processo seletivo.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Sou uma pessoa tranquila, dedicada e disciplinada. Saúde, bem-estar e boas relações são minhas prioridades. Nas minhas práticas diárias de meditação e yoga encontro o alicerce para me manter criativo, aberto e focado. De personalidade leve, acredito que uma pessoa só pode ser feliz ao redor de outras quando primeiro encontrar dentro de si a própria felicidade para compartilhar. Há em cada pessoa um tesouro, e o egoísmo em nossos tempos é tão grave quanto a própria cobiça por bens materiais.
O curso de Ciências Sociais foi muito gratificante embora eu sinta muito por não ter conseguido retorno financeiro, apenas intelectual e de experiência de vida. O ponto alto da minha graduação foi quando, motivado por um trabalho de Antropologia Visual, eu me inseri numa "maloca" debaixo da ponte no bairro do Bixiga, em São Paulo, para conviver com as pessoas em situação de rua, registrar seu modo de vida e aprender com as diferenças. Com as sociedades indígenas, conheci novos mundos possíveis.
O curso de Ciências Sociais foi muito gratificante embora eu sinta muito por não ter conseguido retorno financeiro, apenas intelectual e de experiência de vida. O ponto alto da minha graduação foi quando, motivado por um trabalho de Antropologia Visual, eu me inseri numa "maloca" debaixo da ponte no bairro do Bixiga, em São Paulo, para conviver com as pessoas em situação de rua, registrar seu modo de vida e aprender com as diferenças. Com as sociedades indígenas, conheci novos mundos possíveis.
domingo, 26 de março de 2017
Uma brisinha esse texto - revolução ontológica.
Tendo recentemente submetido o meu trabalho um sem-número de publicações que me oferecem o mérito de ver-me publicado, pergunto a mim próprio, cinicamente
"por que sequer quero eu ser publicado?"
Acaso alguém apreciar o texto que escrevi engrandece a obra?
Acaso alguém admirar a minha fotografia faz dela mais significativa?
Não, há ego e vaidade apenas.
Uma publicação é senão um grupamento de pessoas que se consideram sabidas o suficiente para selecionar aquilo que
irão imprimir em folha de papel e colocar em circulação o texto que ninguém vai ler, para prestigiar ao autor, que irá então celebrar tomando sua champanha à mesa de jantar com suas pessoas. É gente tentando atribuir sentido à vida, e roubar do contentamento a parte que lhe cabe.
A minha vida não é para ter sentido, e a minha champanha que eu não bebo eu bebo sozinho.
Então por que quero eu ser publicado?
Sim, mesmo para mim que escrevo só por escrever, sorrateiras vêm ter comigo a notoriedade e a reputação.
Que seja eu publicado, mas não em meus textos bons, e sim nos ruins, como este.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Por entre os vitrais da casa do Senhor
a auréola loura é roubada astralmente
Logo, o pálido desmaio vem sem sabor
-enferma vertigem, baloiço delirante-
Não posso mais contra este horror,
Aos pés de Deus eu caio, clamante.
Se não posso viver com entusiasmo
É quando o sono não chega até mim
Que não suporto mais viver assim
Desejo do fundo do meu coração
Desaparecer, absorvido no abismo
Mas meu canto é a fé, dizendo-me que "não".
a auréola loura é roubada astralmente
se levanta a humana súplica da dor
na mente frágil de fio evanescente.Logo, o pálido desmaio vem sem sabor
-enferma vertigem, baloiço delirante-
Não posso mais contra este horror,
Aos pés de Deus eu caio, clamante.
Se não posso viver com entusiasmo
É quando o sono não chega até mim
Que não suporto mais viver assim
Desejo do fundo do meu coração
Desaparecer, absorvido no abismo
Mas meu canto é a fé, dizendo-me que "não".
... e o "professor", ontem, na Faculdade de Economia e Administração: sujeito super nervoso, que cospe as palavras enquanto apresenta o diagnóstico social dele e dos homens dele, utilizando conceitos quais "coisificação", "fetichismo" e "alienação", para tentar nos convencer - com discurso de ódio tão insuportável quanto sexista (que faz da sala de aula um ambiente hostil e sem diálogo) - de que atualmente é simplesmente impossível algum de nós ser feliz!
Gente, cê acha?!
Saí da aula me perguntando: se for para se tornar uma pessoa amargurada, é preciso tanto estudo assim? Ou, melhor dizendo, qual o valor de um conhecimento científico que professa senão a impiedade e desesperança?
#indignado
terça-feira, 7 de março de 2017
Carta de motivação à SP Escola de Teatro
Como antropólogo apaixonado pela literatura e com vocação para a poética, participar de um curso de extensão na SP Escola de Teatro sobre Samuel Beckett é interessante à minha formação devido não somente à potência da performance como artifício de complicação cultural, mas também para explorar a potência do teatro como meio de transformação social.
São célebres os pensadores que ousaram problematizar a irrealidade da realidade da vida, e considerar os campos, as cidades e as ideias como coisas fictícias, preservando no ambiente dos sonhos a verdadeira realidade: como toda a literatura consiste num esforço para tornar a vida real, o eterno aforisma de Hipócrates agora confirma a si mesmo, e o dramaturgo aparece como um criador de realidades potenciais. Antes, o romancista, atualmente, o dramaturgo no palco, ou o diretor servido por uma equipe audiovisual, às vezes os políticos também, estes, os legítimos sonhadores dos sonhos sonhados pela humanidade.
Mas tendo nascido sob constrangimentos sociais que acarretam na classificação da minha pessoa como de "baixa renda" - partilhando da mesma seara econômica dos filhos de caboclos que perderam sua cultura própria ao serem engolidos pela cidade, o que eu, como dramaturgo talhado à imagem da retidão e da ética, devo escrever? Com certeza, a história de nossa gente: dos trabalhadores, dos índios...
Inspira-me a ironia dos diálogos de Tchékov, que produziu durante a crise do drama; as técnicas de purgação da ilusão burguesa operadas por Brecht ao estabelecer o afastamento entre espectadores e atores no palco; mas sobretudo as experiências de Eleonora Fabião, que num misto de improvisação e perigo busca produzir com seu corpo dissonâncias na mesmice da pólis - verdadeiros ritos de passagem.
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