Quando minha mãe toca meus brincos para limpá-los
sinto dor e aflição.
E sabendo eu que tenho um falo,
penso em como deve ser nascer-se mulher
e receber sua lua todo mês,
e escolher alguém para que a penetre:
se entregar e sentir que aquele que rompe a rompe é o mesmo que a quer bem.
E sinto pena dos homens! Eles pensam demais na forma
guiados pela pornografia fetichista
pensam no sexo como um benefício,
simples meio para a obtenção daquilo apenas que interessa: o orgasmo.
Ignoram a sublime conexão alquímica que o sexo permite a duas pessoas.
Por isso sinto, Isabela,
que toda sua performance sexual, as nudes
e a forma como você expressava por mim seu desejo,
foram o melhor e mais sincero que uma mulher jamais me deu.
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