quinta-feira, 7 de abril de 2016

meu corpo está cansado. a água do banho cheira a parafina derretida, e há um vulto transparente me observando do outro lado do banheiro. a água que sai da torneira torneira é marrom, minhas mãos tremem e aquele rosto familiar me espia como uma boneca inflável por detrás do vidro da janela. eu subo as escadas sem olhar para trás.

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