quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Gal Costa e sua interpretação de "Se você pensa"

Foi no dia de ontem que ouvi pela primeira vez o álbum de 1969 da Gal Costa. Fiquei emocionado pela forma como a mulher se impõe e pela coragem com que levanta sua voz aqui tão cheia de força, mas que noutros momentos do álbum encanta justamente pela doçura. Foi ainda na metade da performance, em seu libertário refrão acalentado pela quebradeira da bateria, que caiu a minha ficha: "trata-se de uma versão", "já conheço essa letra", "posso cantar como quem já é familiarizado". Diante desta verificação da vantagem de se ouvir esta música nacional, proveniente de uma cena de intertextualidade entre Tropicalismo e Jovem Guarda, eu, que já estava lacrimejando, chorei então ainda mais. Bravo Gal Costa!

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