eu reprimo meus sentimentos por medo de rejeição, e isso tem a ver com minha tendência a esquecer de mim e me doar demais pros outros. "doar" pq eu sempre quero criar uma situação idealmente perfeita e me esforço para tanto. e isso é um traste tambem pq eu me machuco muito facilmente quando as coisas acontecem e eu comparo/julgo. tanto é que eu tenho medo de arriscar e por isso surge minha hidra mental que impede a ação; e dai qnd eu arrisco eu fico extremamente vulneravel a altos e baixos - tudo ou nada, ser ou nao ser.
mas eu sei que isto tambem passa, e eu vou na psicologia da usp quarta feira para apresentar estas queixas.
eu, criança, entrego tudo isso a jesus e confio. quero me limpar disso que eu sinto e que nao é nada mais que minha raiz de sofrimento supondo desalinho com a realidade.
mas tudo isso nao é futil pq faz parte do meu darma: afinal eu estou na faculdade, descobrindo a mim e aos outros tambem. meu dom: comunicação, meu fardo: nao deixar minha pessoa implodir por excesso de empatia ( o que na verdade aponta para a tendencia de me importar com a opiniao dos outros para aprovação). tudo isso nao significa nada alem de que "eu estou no caminho certo", e confirma de bandeja que este nao é o caminho mais facil.
agradeço à ana pelos jantares e almocos mais apaixonantes de 2016 ate agora. "you're everything" return to forever na voz de flora purim.
eu quero olhar para as ruas e ver a alegria das coisas.
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